Esta nomenclatura em inglês se refere a um tratamento que chegou para ficar na dermatologia. Drug delivery é uma técnica que facilita e potencializa a penetração (ou entrega) de ativos (ou drogas) na pele de todo o corpo e da face, através de “microtúneis” formados na pele. Ou seja, é uma forma de “entregar a droga” ou medicamento diretamente onde tem que agir na pele, reduzindo o tempo necessário para que o resultado apareça. Existem quatro formas mais comumente utilizadas de se abrirem estes “microtúneis” na pele, e vários tipos de medicamentos que podem ser usados, o que amplia a variedade de opções de utilização desta técnica, desde hidratação, rejuvenescimento, estímulo de colágeno, clareamento, estímulo do crescimento capilar e fortalecimento dos fios. 

A abertura de “caminhos” ou “portas” na pele é feita basicamente por meio de injeção, microagulhamento, MMP ou laser. 

O primeiro método, a partir de finas e delicadas agulhas, é o mais antigo dos três, mas não menos eficaz, encontrando uma certa limitação quando há a necessidade de se tratar grandes áreas. É também através das agulhas que vários medicamentos podem atingir a terceira camada da pele, a conhecida camada de gordura, levando até ela drogas lipolíticas, capazes de quebrarem os adipócitos (células de gordura) e auxiliarem na redução da indesejada “gordura localizada”. 

O segundo método, o microagulhamento, consiste em “rolinhos” com diversas microagulhas aderidas a ele, bem curtas, que passam várias vezes e em várias direções na área a ser tratada, com tamanhos diferentes, podendo atingir apenas a primeira camada da pele, a epiderme, ou se estender até a segunda camada, a derme, dependendo da finalidade do tratamento, ou seja, do local que a “droga” deve agir. São os já conhecidos “dermarollers”. Logo em seguida a sua aplicação, o medicamento deve ser aplicado sobre a pele, para aproveitar os caminhos abertos por ele. Quando as microagulhas atingem a pele, mesmo sem nenhum ativo associado, ocorre um estímulo deflagrado para cicatrização, que por si só já favorece o rejuvenescimento cutâneo. Deve-se tomar muito cuidado com os riscos de infecção na pele, alergias aos ativos, reação cicatricial exagerada, levando até mesmo a cicatrizes indesejadas. 

O terceiro tratamento, chamado de MMP, recém- lançado no Brasil, consiste em um aparelho produzido na Alemanha e liberado pela ANVISA para uso médico. Garante a entrega de medicações na pele na profundidade e extensão adequadas para cada afecção para qual é indicada. Através dessa nova técnica a medicação é absorvida pela pele de forma incontestável, independente do tamanho molecular da partícula do medicamento, pH ou solubilidade. Está indicada para alopécia androgenética (calvície), cicatrizes de acne, leucodermia solar (manchinhas brancas causadas pelo fotoenvelhecimento), siringomas, quelóides, cicatrizes inestéticas, estrias entre outras. O número de sessões e intervalo entre elas dependem de cada caso e da resposta de cada paciente. Essa técnica inovadora garante uma microperfuração da pele de forma extremamente delicada, associada a possibilidade de tratar de forma uniforme e pontual as lesões da pele. O tratamento é feito em consultório dermatológico sem necessidade de afastamento das atividades habituais.

Já o quarto método, o laser, é o mais avançado dos três, e promove em segundos microlesões térmicas, capazes de abrirem caminhos para a penetração do ativo que for necessário para atingir a finalidade do tratamento, além do benefício do aquecimento local, otimizando o rejuvenescimento cutâneo.

O “drug delivery” hoje é utilizado para rejuvenescimento facial e de colo, tratamento de estrias, cicatrizes e olheiras, assim como para ajudar na aplicação de substâncias no couro cabeludo a fim de estimular o crescimento e o fortalecimento capilar.

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